Treinadores de futebol dizem que o futebol brasileiro é uma bagunça. Não prima pelo planejamento. E que não há profissionalismo. Ou divisão de tarefas, como queiram. Só que os próprios profissionais da bola detonam com tal análise na prática. Cometem as mais absurdas barbaridades. Vamos pegar dois exemplos.
Wanderley Luxemburgo é defensor do profissionalismo. Diz que nos clubes em que trabalha jamais há espaço para amadorismo. Então, pode-se dizer que seus serviços são de longo prazo, certo? Errado! O jornal Lance trouxe nesta semana uma reportagem que relata sua proximidade com a quebra de um recorde pessoal: pela primeira vez poderá emplacar no comando de um clube pelo terceiro ano consecutivo. Claro, sempre com poderes totais para contratar e comandar as categorias de base. Isso é profissionalismo? Uma escola que pode ser seguida por Vagner Benazzi, que exigiu controle total das divisões inferiores para permanecer no Canindé. Ah! E a contratação de seis reforços....
Enquanto isso, no estádio do Morumbi, o técnico Muricy Ramalho tem apenas a função de treinar e escalar sua equipe.Diretores remunerados ficam responsáveis pelos juniores, juvenis....Não é á toa que celebram mais um título. Se fosse Benazzi, pegaria umas dicas com o comandante do campeão brasileiro. É mais saudável.
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