Duas linhas de pensamento para o mesmo tema: os que entendem que a jogada de Kérlon foi genial, brilhante para o futebol e sua magia; e aqueles que repudiam veementemente a ação do jogador.A questão, para mim, se resume aos seguintes raciocínios:1. O jogador conduziu a bola em direção ao gol adversário e não ficou fazendo firula recuando a bola para o meio de campo.
2. O Cruzeiro estava vencendo a partida quando Kérlon executou o drible da foca. Será que se a partida estivesse empatada (ou o Galo vencendo) ele faria o mesmo? Já vi o garoto aprontando destas no Sul-americano contra o Uruguai e a partida estava 0 a 0 (tá certo que os uruguaios quase mataram o menino na linha de fundo).
3. Como marcar a jogada? Entrar de cabeça no garoto sem fazer falta (nem gerar convulsão cerebral em ninguém)? As escolinhas de futebol, a partir de agora, ensinarão os garotos a serem malabaristas? A Fifa se posicionará de alguma forma? O árbitro pode apitar 'bola presa', da mesma forma que um jogador segura a bola entre suas pernas?
Correa Junior
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