segunda-feira, 21 de maio de 2007

Eu quero é ver Gol!

Eu não entendo a regra do impedimento, só porque o cara foi mais esperto que todo mundo e ficou ali meio sozinho na cara do gol ele tem de ser punido ainda? Ele merecia era um prêmio ou o gol valer por dois; mas ai vem o bandeirinha e fica naquela pose meio cagando prá dentro e anula a jogada. Depois não reclama desses placares de zero a zero ou um a zero, tem torcedor que quando o time ganha de dois já acha goleada. A regra é clara eu sei, mas sinceramente acho que o impedimento só deveria ser marcado em caso muito grintante ou a popular "banheira", fora isso esquece esses trinta centímetros, esse passinho á frente, deixa a rede balançar, a galera explodir. Afinal o futebol é isso. Como diz a letra do grupo musical "O Rappa": "Não precisa ser de placa eu quero é ver gol."

Ele é o famoso quem?

Você sabe escalar seu time de goleiro ao centroavante? Tá difícil? Então diga o nome de pelo menos quatro jogadores do seu time. Não dá né? Bons tempos aqueles que você sabia a escalação completa da sua equipe de coração e podia falar em uma respiração só! Até dos reservas você lembrava.
Esse vai e vem de jogadores (aliás mais vai, que vem), acabou com aquela velha paixão pelo craque como foi Zico, Sócrates, Ademir da Guia e claro no olimpo dos deuses ele: PELÉ! E toda a turma da Copa de 70. Com os clubes quebrados, empresários carniceiros e jogadores se não mercenários quase perto disso, num tem jeito mesmo. Assim o craque ama hoje, passa pro time rival assim de boa e tome beijinho no distintivo do time e declarações de amor eterno, passa um mês e lá vai ele para outro lugar e dane-se a classificação do time ou sei lá o que, e ai você que comprou a camisa oficial com o nome dele nas costas não sabe e joga fora ou......
É amigo, hoje tá difícil torcer e cobrar alguma coisa do seu time, afinal se você for reclamar vai ter que falar o nome do dito cujo, ai você pode dar uma de Hebe Camargo e perguntar: Você ai, é o famoso quem?

Eu já sábia

Romário marcou ontem seu milésimo gol na carreira em São Januário contra o Sport Recife. Muita comemoração, muita festa. Merecida, por sinal. O gol foi feito através de penalidade máxima e previsto por este que vos escreve. Não sou parente de "mãe Diná", mas tinha a certeza disso justamente pelo tempo que o veterano procurava o gol e pelas poucas oportunidades que tinha.
Você está lendo e se perguntando: Qualquer um poderia dizer isso depois do gol, não é mesmo? Sim, é verdade. Contudo, o ouvinte que nos prestigia ao som da Rádio 79 AM pode confirmar o que este cronista disse no intervalo da partida. "Olha, pode apostar, Romário vai marcar o gol 1000 hoje e vai ser de pênalti, hein!".
Pode até ter sido sorte de iniciante, mas há um certo fundamento na argumentação exposta. Romário já está velho demais. "Tá fazendo hora extra", como diria minha amada namorada Letícia Rossi, futura jornalista. O baixinho não é o mesmo e não ajuda mais o Vasco da Gama como antes, aliás, só atrapalha.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Calendário?

De borracharia de beira de estrada até na padaria do Manoel lá estão eles pendurados em algum lugar, uns com foto de santo outros não tão santos assim, só aqui na faculdade tem um em cada mesa, mas parece que na mesa dos dirigentes do futebol isso nunca passou nem perto. Sacou o que é? Isso, isso, isso: o calendário!

Podem falar que o numero de competições aumentou, a televisão interfere muito (rede globo!) que moramos no hemisfério Sul e que não podemos nos espelhar nos europeus. Tá bom, mas bagunça também é demais. O lado mais obscuro disso é que brasileirão que começou neste fim de semana com media de três gols por partida, jogadas bonitas e jogos emocionantes (Palmeiras e Flamengo foi legal) tudo isso deve acabar em julho, época que os europeus saem ás compras e nós sabemos aonde é o shopping deles.

Assim, de julho adiante só fica a rapa jogando por aqui e você vai jurar pra mim que o Finazzii do Corinthians é craque e o Hugo do São Paulo é o melhor meia do mundo. Então vá comprar ponta de peito e cerveja Kaiser pro seu churrascão na laje, por que gastar picanha com esses joguinhos é demais.

São Paulo 2 x 0 Goiás

O São Paulo estreou no Brasileirão/07 com vitória, sem sustos. Não interessa saber se o presidente Juvenal Juvêncio escalou o time. Nem se Muricy aceitou. É uma questão interna, que não pode ser extrapolada, apenas lamentada. O time precisava de uma sacudida, até mesmo o técnico. Comemorar a vitória, claro, deve ser o mote no Morumbi. O ainda abalado (Pela perda do Campeonato Goiano para o modesto time do Atlético-GO) e sem treinador Goiás não foi o adversário temível pelos bons nomes que tem (Harlei, Paulo Baier, Petkovic, Fabrício Carvalho) Nem o São Paulo tem jogado o futebol possível para o elenco que tem. Mas há pontos a celebrar. Sem Júnior, e com Jadílson, melhor apostar em Jorge Wagner, que qualifica a equipe, dá consistência ao meio, e é bem coberto por Miranda. Na direita, apoiando mais, Ilsinho voltou a jogar bem. O volante Hernanes deu mais pegada no meio, além de chutar a gol bem com as duas pernas. Dagoberto, com ritmo, é absoluto. A questão é saber com quem (se Borges, se Aloísio, ou Marcel). Enfim, existem nomes e soluções.

Algo estranho no ar

Era como se a torcida do São Paulo percebesse que a campanha da Libertadores deste ano não chegaria aos pés das mais recentes campanhas do clube no torneio continental. Com resultados pífios, o São Paulo nunca havia se classificado em segundo, e se classificou. Nunca havia sido eliminado nas oitavas-de-final e foi. E de novo, como em 2007, perdendo para um time brasileiro. Mas, enquanto o Grêmio se orgulha dos 41 mil torcedores de público médio no torneio continental, o São Paulo não colocou mais de 26 mil pessoas, em média, em seus jogos na Libertadores. Eis uma das diferenças do time neste ano. Time que precisa ser reformado, que precisa de Jorge Wágner e Dagoberto como titulares e um companheiro para o volante Josué, que marque mais do que o Souza, para fazer um bom Campeonato Brasileiro. Mas precisa mesmo de mais torcida. Veja os números de público médio nas últimas três campanhas da Libertadores e dos outros brasileiros em 2007:

SÃO PAULO
2005 - 48.821
2006 - 55.515
2007 - 26.219

FLAMENGO
2007 - 32.257

GRÊMIO
2007 - 41.000

SANTOS
2007 - 7.630

PARANÁ
2007 - 10.516